sexta-feira, 16 de março de 2018
De memórias de amor
Memórias doces também nos sustentam
Quando há apetite de vida,
Quando alma carece alimentar-se.
São como carbohidratos, injetando glicose,
Im-portando energia,
Gerando satisfação momentânea.
Analgesiam, reduzindo dor de ausência,
Preenchendo um pouco o vazio,
Fome afetiva,
Falta efetiva do palpável,
Dando gosto de novo pelo vivido,
Vívido passado de presente anterior.
Ahhh, o sabor das memórias de amor !
E, do nada, eu dançava.
Uma música, um sentimento e...
A-cor-dava movimento, despertando corpo:
Um mover de fora por mover de dentro.
E ele assitia.
Silente, absorto, enlevado, sorridente.
Olhar de compartir... alegria.
E ao parar, eu ouvia:
Não para, não para !
Memórias de amor alimentam.
Ainda, depois. Ainda, muito.
Sustentam... e socorrem.
Amparam e assistem o seguir.
Tristes ?
Triste é não tê-las.